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O canyon, formado por um vale profundo, apresenta extensão de 65 km e largura que varia entre 50 a 300 m. As rochas das encostas são de granito avermelhado
e cinza, chegando a medir mais de 50m de altura. A vegetação é de caatinga rasteira, com uma fauna rica e variada, constando inúmeras espécies de répteis, insetos e aves.

Os primeiros habitantes de Xingó chegaram na região há nove mil anos. Eram provavelmente grupos de caçadores e coletores, que ocuparam áreas identificadas hoje como terraços, atraídos pela fartura de água. Essa e outras informações foram possíveis graças ao projeto de salvamento realizado em Xingó de 91 até junho de 94, antes do enchimento da barragem. O salvamento arqueológico da área a ser inundada pela barragem permitiu a identificação, sondagem e escavação de 28 sítios classificados como de acampamento, 11 classificados como habitação e dois considerados como de habitação e enterramento (São José e Justino), considerados os mais importantes. De todos esses sítios, foi recuperada uma expressiva coleção arqueológica de 7.802 peças líticas, 21.790 peças cerâmicas, mais de 20.000 restos faunísticos, 49 fogueiras e 191 esqueletos. O resultado dessa pesquisa pode ser observado no Museu Arqueológico de Xingó – MAX, localizado em Canindé do São Francisco, que é dividido em módulos: material lítico, cerâmico, painéis de arte rupestre e enterramentos, além de exposições especiais abertas ao público.

Canyon de Xingó

Postado em 5 jul 2012 | Categoria: Conheça Sergipe | Visualizações: 15.034 views | 0 comentário

O canyon, formado por um vale profundo, apresenta extensão de 65 km e largura que varia entre 50 a 300 m. As rochas das encostas são de granito avermelhado
e cinza, chegando a medir mais de 50m de altura. A vegetação é de caatinga rasteira, com uma fauna rica e variada, constando inúmeras espécies de répteis, insetos e aves.

Os primeiros habitantes de Xingó chegaram na região há nove mil anos. Eram provavelmente grupos de caçadores e coletores, que ocuparam áreas identificadas hoje como terraços, atraídos pela fartura de água. Essa e outras informações foram possíveis graças ao projeto de salvamento realizado em Xingó de 91 até junho de 94, antes do enchimento da barragem. O salvamento arqueológico da área a ser inundada pela barragem permitiu a identificação, sondagem e escavação de 28 sítios classificados como de acampamento, 11 classificados como habitação e dois considerados como de habitação e enterramento (São José e Justino), considerados os mais importantes. De todos esses sítios, foi recuperada uma expressiva coleção arqueológica de 7.802 peças líticas, 21.790 peças cerâmicas, mais de 20.000 restos faunísticos, 49 fogueiras e 191 esqueletos. O resultado dessa pesquisa pode ser observado no Museu Arqueológico de Xingó – MAX, localizado em Canindé do São Francisco, que é dividido em módulos: material lítico, cerâmico, painéis de arte rupestre e enterramentos, além de exposições especiais abertas ao público.

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Para: Canyon de Xingó